sexta-feira, 9 de março de 2012
Joias
Parafraseando Marilyn Monroe, “Diamonds are a girl’s best friends”, mal sabia Norma Jean que essa é uma verdade válida há mais de sete mil anos. Toda mulher ama joias, mas mal sabemos que o hábito de se enfeitar com pedras e ornamentos vem de muitos séculos, aproximadamente 100 mil anos atrás.
Os primeiros registros de uso de joias vieram através de descobertas de Cro-Magnons, que utilizavam colares e braceletes feitos de ossos e cascas que serviam tanto para ostentação quanto para proteção. Essas são consideradas as joias mais antigas já descobertas há cerca de 30 mil anos.
Já no Egito Antigo, o ouro era idolatrado por seu brilho, beleza e durabilidade, logo se tornaram simbolo de status para a nobreza, que as usavam na vida e na morte,pois suas joias eram enterradas com eles. Na Mesopotamia as joias eram feitas com metais e pedras brilhantes e coloridas como Agata, lapis azul e jasper sendo feitas em forma de folhas ou espirais.
Na Grécia Antiga, eram usados materiais como bronze, ouro, prata, marfim e gemas para confeccionar as joias, que eram usadas até em estatuas a divindades, que serviam como decoração para tais esculturas. Após a dominação romana do mundo antigo, a joia passou mais do que nunca a representar status e poder, os broches que eram usados pelos romanos para prender suas roupas eram em sua maioria de ouro e bronze, decorados com perolas.
Nas culturas indigenas americanas, eram usadas joias feitas a partir de uma liga metalica composta por ouro, prata e platina. Para os Incas, o colar dourado do deus sol era simbolo maximo de poder,diferentemente dos mais, que supervalorizavam a jade, que representava o céu.
Após o fim do império romano, os bizantinos continuaram a tradição da produção de joias e o uso de metais, utilizando-os até em esmaltamento de peças como cálices. Na Idade Média, elas eram usadas para pagar dotes e representavam proteção, pois “afastavam o mal”, mas só no Renascimento as joias ganharam status de obras de arte, dando inicio a profissão de joalheiro.
Apenas nos séculos XIX e XX as joias foram se tornando parte do cotidiano da população, ainda sendo um modo de distinção entre os governantes e os governados e ainda tendo status de nobreza.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário