terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Brandon Flowers

Brandon Flowers é um nome familiar para os fãs de indie rock. The Killers, a banda da qual Brandon é vocalista, está entre as mais influentes da cena e músicas como Mr. Brightside, Human, Somebody told me e Read my mind tornaram-se hits conhecidíssimos até entre os não-fãs. O assunto aqui, entretanto, não é a música, mas sim o estilo de Brandon Flowers, coisa que o moço tem e de sobra.

As roupas mais marcantes de Brandon são as que ele usa nos shows e nos videoclipes. O rock’n’roll, estilo normalmente marcado pela atitude “nem aí”, um tanto largada, ganha outra interpretação com Brandon. O vocalista é um showman e veste-se como tal em cima dos palcos. O figurino – todo acervo pessoal – destaca-se pelos grandes nomes da alta-costura, como Dior Homme e Dolce&Gabbana.

O estilo é marcado pelas roupas de alfaiataria, como coletes e camisas sociais, misturadas a peças mais descontraídas, tais como cintos de tachas e tênis, criando um hi-lo interessantíssimo. No palco, Brandon também abusa das cores e estampas não convencionais, além de brilhos e detalhes arrojados, como penas.

No dia a dia, o músico é mais básico, aposta em jeans e camiseta, às vezes acompanhados de jaqueta ou moletom.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Oscar 2012 de Melhor Figurino - finalistas



Foi divulgado nesta terça-feira, 24, os indicados ao Oscar 2012 e, como nós aqui do Fash’n’Blog, além de cinéfilas somos loucas por premiações, vamos fazer um apanhado dos indicados à estatueta de Melhor Figurino. Os indicados desse ano são “Anônimo”,  “O artista”, “A invenção de Hugo Cabret”, “Jane Eyre” e “W.E.”.

Anônimo



Ambientado na Inglaterra de Elizabeth I, o filme aborda as teorias de que William Shakespeare não escreveu suas famosas peças, sendo só o nome por trás do Conde de Oxford, suposto verdadeiro autor.  Apesar de não tão popular como os outros indicados, a academia adora premiar filmes de época, a exemplo disso estão Maria Antonieta (2006) e A Duquesa (2007).

O Artista



Contrariando o cinema moderno, cheio de efeitos especiais e em alta definição, O Artista é um filme mudo e em preto e branco que surpreendeu a todos por sua qualidade e popularidade. O filme passa-se na década de 20 e conta a história de um ator de filmes mudos, que teme  ser substituido por causa da transição do cinema mudo para o falado.

A invenção de Hugo Cabret



A indicação que mais me surpreendeu,  pois apensar de muito bom, o filme tem um figurino “dia de semana”, um pouco comum demais para tal categoria, eu o trocaria por HistóriasCruzadas, filme ambientado nos anos 60.

Jane Eyre



A terceira releitura do clássico da literatura inglesa escrito por Charlotte Brönte tem um figurino verossímil e muito bem feito, semelhante ao figurino de Orgulho e Preconceito, ambos publicados no século XIX. O filme conta a história de Jane Eyre, uma jovem órfã que mora com uma tia que a maltra, até que é mandada para um colégio interno e, ao se formar, tenta dar um novo rumo à sua vida. Não assisti o filme ainda, mas indico o livro, é uma boa leitura (:

W.E.



Mais conhecido como “o filme da Madonna”, dirigido e escrito pela diva, o filme conta a história a partir da perspectiva de Wallis Simpson, amante do rei Edward da Inglaterra, que largou o trono na década de 30 para viver com Simpson, divorciada duas vezes. O  figurino é bom e bastate verossímil à época, é um bom concorrente.

Screen Actors Guild Awards

E chega a temporada de premiações. Passado o Globo de Ouro, vem mais uma das chamadas prévias do Oscar: o SAG Awards, prêmio do Sindicato de Atores de Hollywood. E nós, como boas blogueiras que somos, trazemos o melhor – e o pior – da moda dos SAG pra vocês.

Os vestidos claros dominaram o evento. Desde os brancos “puros” até os chamados off-white, os tons claros deram vida ao tapete vermelho. Viola Davis, ganhadora do prêmio de melhor atriz, apostou no Marchesa branco com detalhes dourados no busto. O resultado foi ótimo. Rose Byrne inovou com o macacão Elie Saab com aplicação de pedrarias. Acho que se o cabelo fosse mais leve, preso em um coque talvez, ficaria melhor.

Uma das mais bem vestidas da noite, na minha opinião, Lea Michele ficou deslumbrante no Versace off-white com fenda. O decote diferenciado modernizou o vestido, assim como os cabelos soltos. O drapeado no busto deixou a atriz curvilínea e a cauda deu o toque diva. Kaley Cuoco também investiu no vestido claro, mas num modelo muito mais romântico: a saia volumosa da peça de Romona Keveza e o decote princesa dão a femininilidade.

Entre os pretos, o vestido de Jayma Mays roubou a cena. O modelo de Reen Acra tem corte simples, mas brilha – literalmente – pelos bordados. Emma Stone apostou em um modelo curto, de Alexander McQueen, mostrando que o comprimento midi continua em alta. Os detalhes no busto dão o estilo. Amber Heard trouxe modernidade ao tapete vermelho com seu Zac Posen com recortes. Nada exagerado.

As cores quentes também figuraram nos SAG. Natalie Portman estava linda no Giambattista Valli em tom vinho. Para mim, um dos melhores da noite. Michelle Williams apostou no vermelho Valentino de barra irregular e mangas de renda.  Sofia Vergara, linda como sempre, se jogou no longo Marchesa ajustado em tom rosa.

As escolhas ruins da noite ficaram por conta de Zoe Saldana, Busy, Phillips e Shailene Woodley. O Givenchy de Zoe parece largo demais, a capinha transparente de cima não valorizou e a barra com pequenos detalhes não ajudou. O modelo do vestido Katie Nehra de Busy Phillips não é apropriado para a ocasião e a estampa ajuda no efeito barato do look. Shailene Woodley também pecou pela estampa, descontraída demais para uma premiação.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Muito além das academias



Depois de um período de glória na década de 90, o tênis caiu no esquecimento das pessoas, sendo lembrado somente para ir à academia ou praticar alguma atividade física.

Felizmente, as coisas começaram a mudar graças à influência da designer francesa Isabel Marant, responsável por transformar o acessório em objeto de desejo unindo o conforto do tênis com a feminilidade do salto alto. Depois de Isabel conquistar os corações de celebridades como Heidi Klum, Miranda Kerr e Julianne Moore, o tênis se tornou umas das principais tendências da moda rapidinho.



Aqui no Brasil quem apareceu calçando o mimo foi a apresentadora Sabrina Sato:



Ainda no Brasil, a estilista Juliana Jabourtambém mostrou seus tênis calçando suas modelos com cano longo feito em couro preto ou marinho e uma plataforma de oito centímetros

[caption id="attachment_2953" align="aligncenter" width="529" caption="Tênis nas mãos de sua criadora (foto do site Vogue)"][/caption]

Convenhamos que nem todo mundo vai gostar de tênis de salto alto, a opção é substituí-lo por tênis de cano alto. Dê preferência aos modelos com fechamento em velcro. É um jeito mais simples (e barato) de manter o look atualizado. Assim, como fez a atriz Kristen Stewart em um tapete vermelho (sim, pode):

sábado, 28 de janeiro de 2012

Cabelos - Acessórios



Depois de saber o que eles pensam sobre penteados e cortes de cabelo, veremos agora os acessórios que mais os agradam. Sabemos que quase toda mulher é louca por um acessório, mas e que ELES? O que pensam?

Tiaras: meu acessório favorito (Heloísa), tem sido febre entre as mulheres nos últimos tempos



  • André: Acompanham as mulheres desde a infância, mas nem por isso as deixam com um visual infantil. As tiaras dão um toque de delicadeza ao visual, algo bem interessante.

  • Jony: Gosto das tiras discretas, como na forma de arcos ou com pequenos laços. No outro extremo, as tiras "frontais", aquelas que ficam a frente da testa são abomináveis na minha opinião (e na de vários amigos homens).

  • Lucas: Gosto. Aliás, gosto muito. Acessório bacana, simples ou não, sendo que eu prefiro as mais simples, pretinhas. Mas tem que combinar né minha filha? A cabeça não pode brilhar mais que o corpo. E nem deixa apertar demais a mente.


Presilhas: acessórios básicos que servem tanto para prender uma parte do cabelo quanto para dar uma finalizada no penteado.



  • André: São bem úteis para diversos tipos de penteados, porém, deve-se ter cuidado para não exagerar; tanto uma quantidade excessiva de presilhas, assim como presilhas muito “espalhafatosas” podem gerar um look um tanto brega.

  • Jony: Aprovadas. As presilhas fecham exatamente com a ideia de tiras discretas que já citei, por serem pequenas e apenas um detalhe no cabelo da mulher.

  • Lucas: O problema das presilhas é que os formatos são muito out. Na boa, cadê inovação nos formatos? Nunca vi presilhas em QR Code, em forma de mapa do Brasil, de macaco, de dedo, de letreiro "Jonas e Michele". Desenho de borboleta: bu. Desenho de uma orelha na presilha: palmas.


Chapéus:  Não tão usado hoje, podendo ser de palha ou feltro, dá ao look um perfume vintage.



  • André: Assim como para os homens, o chapéu cria um visual diferenciado; claro que não é todo chapéu que é bonito, mas com a combinação correta o look fica ótimo. Meu destaque pessoal fica para o chapéu Panamá que, na minha opinião, combina bem com as mulheres.

  • Jony: É bacana, mas acredito que dependem muito do perfil da mulher. Nem todas se adequam a esse perfil, acredito que seja mais compatível com mulheres mais ousadas e bem vestidas.

  • Lucas: Panamá, coco, palha, vale tudo, ok? Se dependesse de mim, minha mulher até dormia de chapéu. Como não depende de mim eu ter mulher... deixa pra lá.


Soltos: Pra quem gosta do cabelo ao natural, sem nada além das madeixas.



  • André: Reiterando tudo o que disse nas edições passadas, o cabelo solto é a preferência masculina. As madeixas soltas naturalmente proporcionam um visual mais imponente e sexy.

  • Jony: A preferência. Nada melhor do que a naturalidade dos cabelos soltos!

  • Lucas: Sem trocadilhos, amigos, mas... cabelo solto me prende, entende? Leveza, fluidez, vento, sorrisos. Fora que dá pra brincar com o cabelo solto. Fazer trança, dar nó. Bancar o primo Itt.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Alexander McQueen



Enfant Terrible, bad boy, rebelde. Todos esses adjetivos, aparentemente negativos servem para nomear um dos maiores nomes da moda do século XXI: Alexander McQueen. O jovem de família humilde que fazia vestidos para suas irmãs sabia desde cedo que queria ser designer de moda.

Por causa disso, McQueen largou a escola aos 16 anos para ser aprendiz de alfaiate na famosa rua Savile Row, onde aprendeu a alfaiataria perfeita de ternos dignos da família real – comenta-se até que Alexander costurou palavras obscenas no forro de um terno destinado ao Príncipe de Gales em sua época de aprendiz.

[caption id="attachment_2907" align="aligncenter" width="470" caption="Primeira coleção de McQueen em sua marca"][/caption]

Mesmo sem ter concluído os estudos, McQueen foi convidado pela própria Louise Wilson – a famosa professora da Saint Martins - para ingressar a sua turma de design. Em 1994 concluiu seu mestrado e, em 1996, foi convidado a assumir o posto de Galliano na Givanchy, de onde saiu em 2001, após alguns problemas com a empresa que possuía a Maison.

No mesmo ano, Alexander abriu sua própria marca, estreando com uma coleção inspirada em Edgar Allan Poe e Lorde Byron, ecoando melancolia e exorcizando os fantasmas do passado. Seus desfiles sempre tiveram uma veia teatral e cinematográfica, McQueen criou coleções inspiradas em Hitchcock e montou um jogo de xadrêz humano na passarela.

O designer saiu de cena em fevereiro de 2010, quando cometeu suicídio uma semana depois da morte de sua mãe. Atualmente Sarah Burton, sua assistente, comanda a marca como diretora criativa, seguindo com o legado do estilista. Alexander Mcqueen saiu do mundo da moda de maneira trágica e teatral, deixando a moda órfã e um pouco careta.

[caption id="attachment_2908" align="aligncenter" width="1024" caption="Ultima coleção de McQueen para sua marca em 2010"][/caption]

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Esmalte da Semana e SPFW



Semana de encerramento do SPFW e, obviamente, não poderia deixar de falar sobre os esmaltes de quem passou por um dos eventos mais importantes do mundo da moda no país.

A Risqué montou um lounge incrível para receber o público presente no evento. A grande sensação desta edição foi a ombré nails, que já ensinamos a fazer aqui. No evento dois tipos de ombré arrasaram: Preto Sépia com Cobertura Encantada e Preto Sépia com Star, da Coleção Sweet Rock'n'Roll, todos da Risqué, é claro.

[caption id="attachment_2918" align="aligncenter" width="370" caption="Imagens do lounge da Risqué. Fotos: Lila Batista"][/caption]

No lounge utilizaram uma esponjinha para fazer o dégradé, mas eu não sou muita adepta à esponja e fiz de outro jeito. Mudei duas coisinhas no meu método de esmaltação: a aplicação e os esmaltes.


Na imagem acima, utilizei duas camadas do Preto Sépia, pincelei o Glitter Forte, da Hits Speciallità, em parte da unha e, somente na pontinha, o Disco Ball, da coleção Disco da Impala. Para finalizar, uma camada generosa de top coat.


Novidades

Reinaldo Lourenço, parceiro antigo da Risqué, apareceu por lá.

[caption id="attachment_2921" align="aligncenter" width="317" caption="Foto: Fernando Genaro"][/caption]

Para completar, nos deu uma palhinha de sua próxima parceria com a marca. A coleção ainda não tem nome:

[caption id="attachment_2923" align="aligncenter" width="317" caption="Foto: Lila Batista"][/caption]

Mas convenhamos, com aquele verde e aquele laranja, precisa de nome? Eu não me importo de usar assim mesmo.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

SPFW - Maquiagem

Não é só de roupas que é feita a São Paulo Fashion Week. A semana de moda também apresenta nas passarelas as tendências no mundo da maquiagem para a próxima estação. E, seguindo o que vem sendo tendência há algumas temporadas, o inverno 2012 é natural: make de pele perfeita, iluminador e blush leve combinado a pontos de destaque.

O principal destaque das passarelas, o batom chega com força no inverno. Cores como o vermelho – que já está em alta no verão – e o vinho, por vezes puxado para o roxo, apareceram nos desfiles de Colcci, Fause Haten, R. Rosner, Maria Queiroz e Lino Villaventura.

O destaque nos olhos fica por conta das sombras escuras ou delineador, ambos com o “puxadinho” no canto externo do olho, o famoso gatinho. Figuraram estes nos desfiles de Animale, Cavalera, Alexandre Herchcovitch e Iódice.

SPFW - 6º dia



Acabou! O São Paulo Fashion Week chegou ao fim de sua edição de inverno 2012. O sexto e último dia contou com as grifes Neon, Fernanda Yamamoto, Alexandre Herchcovitch, Amapô e André Lima.

A largada foi dada pelo desfile da Neon, que teve início às 11h30min. A coleção estava vibrante com cores fortes, estampas étnicas e muito color block.

[caption id="attachment_2885" align="aligncenter" width="529" caption="As cores vibrantes da Neon"][/caption]

Fernanda Yamamoto criou sua coleção inspirada na Renascença. A estilista paulista apresentou peças de silhueta bastante ajustada com tecidos elegantes e alguns canutilhos para dar brilho.

[caption id="attachment_2886" align="aligncenter" width="529" caption="Fernanda Yamamoto e a Renascença"][/caption]

Alexandre Herchcovitch, que já havia mostrado a que veio no seu desfile feminino no segundo dia de SPFW, levou ontem às passarelas sua coleção masculina, inspirada em elementos da cultura judaica. Herchcovitch mostrou muitas sobreposições e um toque esportivo com peças estofadas, como jaquetas e coletes.

[caption id="attachment_2887" align="aligncenter" width="529" caption="Herchcovitch e seus elementos judaicos"][/caption]

As estilistas da Amapô, Carolina Gold e Pitty Taliani, mostraram sua coleção que foi inspirada em esqueletos de roupas, com arestas, transparências e cortes estratégicos.

[caption id="attachment_2888" align="aligncenter" width="529" caption="Amapô e suas "não-roupas""][/caption]

E, por último, mas não menos importante, André Lima encerrou a edição de inverno 2012 com um mix de culturas. Vestidos com estampas fortes e cores evidentes, com roxo e dourado, tiveram destaque na passarela.

[caption id="attachment_2889" align="aligncenter" width="529" caption="A exuberância de André Lima"][/caption]

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Usando regata com estilo



Verão, calor, carnaval e... regatas. Uma peça “polêmica”, considerada cafona por muita gente. Confesso que também pensava assim mas, após alguma pesquisa,  descobri que é possível, sim,  usar regata com estilo.

Primeiramente, deve-se ter noção do seu estado físico, homens um pouco fora de forma precisam  evitar a regata muito colada, de tecido elástico. Os mais magros, evitem as mais largas.

Outra dica importante é a largura das alças da regata, evite as mais finas,  além de dar um ar feminino à peça, quanto mais fina, mais largo o pescoço parece. Evite também aquelas muito decotadas,  essas só caem bem para quem quer ousar e tem o corpo em dia.



Aposte em camisas de  tecidos mais finos como as xadrez ou, até mesmo, blazers para completar o look e não usar a regata sozinha. Aposte também em bermudas jeans ou de brim e até calças jeans com sapatênis, Converse ou mocassim.

SPFW - 5º dia

O dia 5 da SPFW teve cinco desfiles abrilhantando as passarelas: Gloria Coelho, que trouxe seu estilo já consagrado com toques diferenciados; Maria Bonita, que apostou nos tons terrosos e inspirou a coleção de outono/inverno para o norte do Brasil; Raquel Davidowivcz, da UMA, que levou à passarela o DNA da marca, um minimalismo levemente esportivo e com pegada confortável; João Pimenta, que buscou elementos do século XIX para montar a coleção; e Lino Villaventura, que trouxe os tecidos nobres tão conhecidos de sua marca.

Gloria Coelho abriu o dia mostrando seus looks já consagrados, com ombros marcados e arredondados, peças soltas e trabalhos em couro. A coleção, porém, teve toques mais femininos e leves, uma nova proposta da estilista. A paleta de cores foi baseada nos neutros gelo, camelo, branco, bege, off-white e preto, que ganharam pontos de luz com forros coloridos. As maiores tendências da estação também tiveram lugar na coleção de Gloria: as transparências e misturas de tecidos figuraram lá.

Danielle Jensen trouxe a coleção da Maria Bonita diretamente do norte do Brasil. As peças tinham formas retas e a paleta de cores foi baseada em tons terrosos, que destacaram a mistura de materiais – olha ela aí, mais uma vez! O destaque da coleção fica por conta dos acessórios: chapéus de fibras trançadas, bolsas com formatos inusitados e sapatos com cara de masculinos dominaram o inverno da marca.

A coleção minimal esportiva, com toques de androginia e muita alfaiataria mostraram o DNA da UMA por Raquel Davidowivcz, após dois anos fora da SPFW. A estilista levou à passarela peças confortáveis, como vestidos soltos e cardigans de tricô. O couro falso foi destaque entre os materiais utilizados, assim como o microsuede, uma camurça muito fina. Interessante da parte da marca mostrar “mulheres normais” desfilando as roupas: a artista Vera Salas, a executiva Cris Huntel, a diretora Denise Stoklos e a apresentadora e DJ Lara Gerin foram convidadas por Raquel.

João Pimenta baseou-se em referências não muito comuns no mundo da moda: o movimento literário steampunk, subgênero da ficção científica que resgata elementos do século 19. As peças traziam misturas de diversos fios como viscose, seda, algodão e poliamida, que fizeram dos looks antigos e ao elegantes ao mesmo tempo. O século XIX ficou expresso nas caudas, golas, saias e volumes na cintura, que ganharam o perfume punk pelos tons escuros.

O volume apareceu mais uma vez na passarela com a coleção de Lino Villaventura. O destaque fica por conta dos tecidos nobres e das silhuetas difusas que o estilista cria a cada estação, fugindo das tendências. Vestidos longos bordados dividiram espaço com os cocktail dresses de veludo e tule.