sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Alexander McQueen
Enfant Terrible, bad boy, rebelde. Todos esses adjetivos, aparentemente negativos servem para nomear um dos maiores nomes da moda do século XXI: Alexander McQueen. O jovem de família humilde que fazia vestidos para suas irmãs sabia desde cedo que queria ser designer de moda.
Por causa disso, McQueen largou a escola aos 16 anos para ser aprendiz de alfaiate na famosa rua Savile Row, onde aprendeu a alfaiataria perfeita de ternos dignos da família real – comenta-se até que Alexander costurou palavras obscenas no forro de um terno destinado ao Príncipe de Gales em sua época de aprendiz.
[caption id="attachment_2907" align="aligncenter" width="470" caption="Primeira coleção de McQueen em sua marca"][/caption]
Mesmo sem ter concluído os estudos, McQueen foi convidado pela própria Louise Wilson – a famosa professora da Saint Martins - para ingressar a sua turma de design. Em 1994 concluiu seu mestrado e, em 1996, foi convidado a assumir o posto de Galliano na Givanchy, de onde saiu em 2001, após alguns problemas com a empresa que possuía a Maison.
No mesmo ano, Alexander abriu sua própria marca, estreando com uma coleção inspirada em Edgar Allan Poe e Lorde Byron, ecoando melancolia e exorcizando os fantasmas do passado. Seus desfiles sempre tiveram uma veia teatral e cinematográfica, McQueen criou coleções inspiradas em Hitchcock e montou um jogo de xadrêz humano na passarela.
O designer saiu de cena em fevereiro de 2010, quando cometeu suicídio uma semana depois da morte de sua mãe. Atualmente Sarah Burton, sua assistente, comanda a marca como diretora criativa, seguindo com o legado do estilista. Alexander Mcqueen saiu do mundo da moda de maneira trágica e teatral, deixando a moda órfã e um pouco careta.
[caption id="attachment_2908" align="aligncenter" width="1024" caption="Ultima coleção de McQueen para sua marca em 2010"][/caption]
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