Adorado pelas mulheres, idolatrado pelo homens – em alguns casos - o biquíni é a peça principal do verão. Criado em 1946 por Jacques Heim, a peça ganhou esse nome a por causa do pequeno Atol de Bikini, no Pacífico. O estilista teve a ideia de desconstrução do maiô – até então, traje de banho mais popular entre as mulheres - quando soube que em 1945 a população inteira do Atol de Bikini foi transferida para o Atol de Rongerik para que os EUA pudessem realizar testes nucleares na área.
Contudo, alguns moradores bikinenses que permaneceram em ilhas perto do Atol, foram contaminados com elementos radioativos. Para que os médicos analisassem os infectados com a radiação, foi criada uma espécie de traje feito com folhas de edições velhas do New York Times, que era constituído de quatro triângulos que eram usados para cobrir a parte íntima dos doentes já que suas roupas foram destruídas com a radiação. Essa peça ficou conhecida como o “Jornal Lingerie”.
No mesmo período, as notícias de testes nucleares norte-americanos na Ilha de Bikini corriam o mundo. Foi aí que o estilista Jacques Heim resolveu criar um novo traje de banho a partir de quatro triângulos – dois usados embaixo e dois em cima - costurados em fio de algodão e com estampa que imitava um jornal. Criou-se assim o biquíni.
Pela tragédia do “Jornal Lingerie” e do tamanho do novo traje de banho, o biquíni escandalizou a sociedade da época, fazendo com que nem modelos quisessem vesti-lo. Por isso, a primeira mulher a usar um biquíni foi Micheline Bernardini, uma stripper. A peça causou tanto espanto que a famosa editora de moda francesa Diana Vreeland disse uma vez que o biquíni “é a invenção mais importante desse século (XX), depois da bomba atômica”.
Nos anos 60 o biquíni foi mais aceito pela sociedade. Na mesma época, a atriz Brigitte Bardot usou uma peça ainda ousada para a época no filme “E Deus criou a mulher”, reafirmando seu papel de sex symbol. Ainda na década de 60, a atriz Ursula Andress ao interpretar uma Bond girl no filme “007 Contra o Satânico Dr. No”, sai do mar usando um modelo que marcaria a história da moda e do cinema.
Hoje, o biquíni tem suas variações que vão das mais comportadas às mais ousadas e o Brasil tem um papel importante na indústria e na produção de moda praia. O biquíni brasileiro conquistou passarelas dentro e fora do país por sua variedade. Marcas como Cia. Marítima e Rosa Chá são destaque no beach wear.
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