Um fortíssimo concorrente ao Oscar de Melhor Figurino no próximo dia 24 é, com certeza, o dramático Os Miseráveis, que estreou dia 1º no Brasil e vem sendo sucesso de bilheteria em todo o mundo. Protagonizado por Hugh Jackman, o filme é baseado no livro homônimo de Victor Hugo, famoso escritor francês e tem quase todas suas falas cantadas.
O musical-drama conta a história de Jean Valjean (Jackman), um ex-condenado que tenta dar um novo rumo à sua vida, passando-se por outra pessoa, até que seu antigo rival, o guarda Javert, o descobre e pretende devolve-lo a seu cárcere. Nesse meio tempo, Fantine (Anne Hathaway) é uma desempregada da fábrica de Valjean que vende seu cabelo, seus dentes e seu corpo para conseguir dinheiro para sustentar sua filha, Cosette. Os dois personagens se encontram quando Valjean encontra Fantine à beira da morte na rua e promete cuidar de sua filha.
O figurino é digno de Oscar – confesso que fiquei em dúvida entre Anna Karenina e Os Miseráveis. Assinado por Paco Delgado que já trabalhou com Pedro Almodóvar em A pele que habito, o figurinista diz que se inspirou nos próprios filmes do diretor, usando muitas cores e texturas para compôr os figurinos.
As cores são o que mais chamam a atenção no figurino – que foi completamente desgastado para parecer mais rústico e simples. Vermelho é usado para momentos de grande tensão, azul e preto para tristeza e o branco para momentos mais leves. Utilizando as três cores da bandeira da França, o figurinista ajuda a compôr o clímax de todo o filme a partir das cores e texturas do figurino, que servem como um “fio condutor” para a trama.
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